Todos os médicos e nutricionistas concordam com a “comida boa”, que podemos resumir em: produtos menos refinados, produtos menos processados, produtos menos doces, produtos menos salgados, menos gorduras más, sem falar na redução de alimentos industrializados e agrotóxicos nas mercearias.
Noutras palavras, comer bem significa escolher uma boa comida para o seu prato.
Não se esqueça, no entanto, que uma alimentação saudável também significa:
Realmente “aproveitar” a sua refeição, ou seja, a ingestão de alimentos. De fato, mastigar de 15 a 20 minutos na refeição permite a secreção de um neurotransmissor que diz ao cérebro para parar de comer. Este sinal de saciedade também é interrompido por alimentos gordurosos e doces, os quais são muito procurados.
Redescubra o verdadeiro sabor dos alimentos. As nossas papilas gustativas são muitas vezes enganadas por aditivos, sabores artificiais, padronização de alimentos. A redescoberta de sabores consoante a época, a região, também ajuda a comer bem.
Cozinhe o máximo possível. Cozinhar permite cuidar de si e dos outros, ter contacto direto com a comida, transformá-la.
Compartilhe. Não há nada melhor do que comer num ambiente amigável.
Alimentar-se bem: alguns hábitos do dia-a-dia Comer mais de manhã do que à noite. Guarde o ditado: pela manhã um banquete de reis, ao meio-dia um banquete de príncipes e à noite um banquete pobre.
Mastigue a comida lentamente. Os problemas digestivos são evitados, os aromas ganham destaque e os sinais de saciedade aparecem.
Coma o mais fresco possível. Diga sim aos produtos regionais e sazonais: transporte, armazenamento, conservação, prejudicam a qualidade dos alimentos.
Prefira frutos secos fora das refeições. Consumir durante as refeições retarda a digestão. Coma-os entre as 10:00-11:00 e as 17:00-18:00.
Coma alimentos crus no início da refeição. Eles acionam enzimas digestivas protetoras.
Para um pequeno-almoço rico em proteínas
Chá de qualidade, chicória ou infusão da sua preferência: 2 ovos quentes e arroz integral. Uma peça de fruta da época, ½ iogurte de soja, 2 colheres de sopa de cevada moída na hora, e sementes de abóbora orgânica.
Almoço
Salada de legumes crus da época (tempero: azeite virgem extra, vinagre de maça) e legumes cozidos no vapor (legumes biológicos ou da horta, de preferência consumindo produtos da época).
Proteína à sua escolha.
Lanche
Geral para crianças e jovens:
Frutas frescas ou secas, produtos semi-integrais ou produtos orgânicos integrais, oleaginosas.
Jantar
Uma refeição leve, não tardia, sem carne para evitar a fermentação e dormir distúrbios.
Aposta nos peixes gordos e nas proteínas vegetais.
Consoante o apetite e a estação: saladas de legumes e cereais ou sopa de legumes, ou salada mista de legumes.
Se no final da refeição sentir necessidade de açúcar, uma boa solução é fruta cozida, infusões, cremes à base de leite vegetal, bolo de fruta caseiro.