Filmes que retratam a história são imensos, uns muito fieis, outros nem por isso, vou falar sobre esses, os que na realidade não retratam o passado de maneira exacta, ou quase, que “divagam” muito.
Não que não sejam bons filmes, porque alguns são óptimos, o filme que hoje falo é exemplo disso, mas para os mais desatentos saberem que não foi bem assim.
BRAVEHEART
Diz a sinopse que:
“No século XIII, soldados ingleses matam a mulher do escocês William Wallace (Mel Gibson), na sua noite de núpcias. Ele resolve então liderar o seu povo numa vingança pessoal que acaba por deflagrar uma violenta luta pela liberdade.”
A saber:
Mel Gibson de saias na época do filme (estreou em 1995) era atraente, mas o Kilt escocês data do séc. XVI, cerca de 300 anos depois da história de Wallace.
Wallace não era um simples cidadão, era filho de um alto administrador da Escócia e com terras próprias e um excelente cavaleiro.
Eduardo III não poderia ser filho de Wallace já que só nasceu 7 anos depois da morte do mesmo.
Na batalha verdadeira as forças inglesas tiveram que passar a ponte Stirling, para atacar os escoceses que estavam no outro lado da margem. No filme não existe ponte, somente campos verdes.
E por ultimo a paixão louca de Wallace por Isabel, não é possível, já que a princesa na altura teria 2 anos.
Adorei Braveheart, filmado de forma impressionante, interpretações fantásticas e uma história que comove, este filme tornou-se um épico.
Foi indicado para 10 Óscares e venceu 5, incluindo o do melhor filme. Resta acrescentar que Mel Gibson além de protagonista, foi também o realizador.