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Sem rumo

Andava sem rumo, sentia que precisava de estar em algum sitio a horas certas.

Não conseguia lembrar-se, deram-lhe a mão e a sorrir disseram – Avó é por aqui, anda comigo.

Deixou-se levar por aquela mão pequenina, sem saber quem era, sentiu o carinho, a ternura no olhar da menina.

Ao chegar a uma casa pintada de branco, cercas verdes, flores plantadas desde  a entrada do portão até à porta de entrada, sentiu que era ali que devia estar, chegara a horas.

A menina correu para os braços da mãe parada na porta e diz a gritar – Mãe, mãe encontrei o avó, não chores mais.

Entre risos e lágrimas abraçaram-se os três e juntos entraram em casa.

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