Aqueles que sofrem de enxaquecas frequentes devem aprender algumas técnicas de alívio de dor de cabeça que também são úteis para outros tipos de dores de cabeça.
Dores de cabeça são um problema comum na vida de muitas pessoas. Mais de 200 tipos estão catalogados. As mais conhecidas e mais comuns são as enxaquecas e as dores de cabeça tensionais (causadas pela tensão devido ao stresse, má postura, falta de sono e outros fatores).
No entanto, aqueles que sofrem de dores de cabeça frequentes costumam tomar essa classe de medicamentos indiscriminadamente, às vezes até mais de três vezes ao dia. O problema é que esse excesso pode se acostumar com o corpo, que passa a precisar constantemente de analgésicos. Sem eles, a dor voltará e piorará com o tempo. Cuidado para não cair nesse círculo vicioso.
Aqui estão algumas técnicas recomendadas por neurologistas. Mas atenção: são mais eficientes se o paciente seguir uma linha de tratamento preventiva.
Sala Escura e Silenciosa
Esta é a técnica que é mais eficaz. Na crise, após tomar medicação analgésica, descanse num quarto escuro e silencioso.
Escalda-pés
Mergulhe os pés numa bacia de água morna por cerca de 20 minutos. O método ajuda a reduzir a pressão arterial e diminuir a intensidade da dor.
Compressa Fria
Para diminuir a sensação de pulsação nas têmporas, coloque uma bolsa térmica fria (no frigorífico por cerca de 20 minutos) na região para induzir a vasoconstrição (Redução do calibre dos vasos sanguíneos), que alivia a dor. Se você não tiver um saco, pode usar uma toalha húmida. Algumas pessoas colocam fatias de batata na cabeça, mas lembre-se que o alívio vem do frio, não tem nada a ver com a batata.
Pressão na área das têmporas
Você pode usar as mãos para massajar a área dolorosa do templo. Produtos à base de cânfora (porque são anti-inflamatórios) podem proporcionar alívio temporário.
Técnicas de Biofeedback
Em geral, as pessoas com enxaquecas ou outros tipos de dores de cabeça intensas sentem que um ataque chega. É aqui que a Academia Americana de Neurologia recomenda o uso de intervenções cognitivas e comportamentais, incluindo técnicas simples de relaxamento, para ajudar a controlar as respostas fisiológicas. Em momentos pré-crise, identifique se a sua respiração está muito rápida e curta, como se estivesse ofegante. Se este for o caso, comece a controlá-lo gradualmente para deixá-lo voltar ao normal e respirar de forma mais consciente.
Verifique também a sua frequência cardíaca colocando o dedo no pulso ou na área do pescoço. Uma boa ideia é contar os batimentos por 10 segundos e multiplique por 6. O resultado é o número de batimentos por minuto (bpm). Se este número for superior a 100 em repouso, considera-se acelerado; abaixo de 40 é considerada baixa frequência. Respire calmamente para desacelerar.