Ia sentada, olhava pela janela sem ver realmente, a paisagem que passava rápido
Ouvia os ruídos e murmúrios de outras pessoas.
Conforme o comboio avançava, o coração ficava mais pequeno, não queria regressar.
Quando saiu da aldeia pequena onde toda a gente a conhecia, jurou não voltar.
Não prevemos o futuro, ás vezes não sai como gostaríamos, foi obrigada a voltar.
Com o orgulho ferido, coração partido e a alma sofrida.
Chegou, os pais receberam-na com um abraço apertado, um sorriso do tamanho do mundo.
Afinal era bom regressar.